UOL chama piada ruim de Bolsonaro de violência sexual



A linguagem jornalística perdeu, há muito, seu poder de informar com alguma precisão um fato. O abuso da função apelativa é um vício que tomou conta das redações de jornais, recheadas, cada vez mais, de tipos incapazes de diferenciar as próprias funções da linguagem.

No livro A Origem da Linguagem, Rosenstock-Huessy, diz que "necessitamos que alguém nos dirija a palavra, senão enlouquecemos ou adoecemos. A primeira condição para a saúde é que alguém fale conosco com sinceridade de propósitos, como se fôssemos únicos". Num passado já bem distante, o jornalismo fez bom uso dessa condição.

Desprezando sua real atribuição – dar uma notícia, aproximar-se do leitor – o jornalismo virou apenas um jogo de interesses de gente mesquinha, sem talento e abobada, disposta a vender o que puder a fim de proteger seus interesses financeiros e ideológicos.

Com a realidade jogando sempre contra, restaram aos jornalistas, obedecendo aos ideólogos marxistas, distorcer os fatos ou, como Derrida queria, desconstruir os fatos e construir narrativas sobre eles.

O UOL baixou o nível de vez. Ao comentar a piada infeliz de Bolsonaro, o chamou de estuprador. Se Bolsonaro usou mal as palavres, a redação de UOL fez uso de palavras ainda piores.

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O jornalismo militante está nas últimas. Qualquer movimento em falso do presidente reverberará histericamente nas redações. Sem instrumentos cognitivos para captar o que se passa ao redor, a própria existência profissional dessa gente depende do fracasso absoluto do governo.

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